Apesar de ter começado mal o ano, a balança comercial brasileira deve fechar 2015 com superávit. A previsão é do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, que participa nesta manhã de audiência interativa das Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Ciência e Tecnologia (CCT).
Segundo ele, a desvalorização do real já produziu um "surto de substituição das importações", e o déficit comercial de US$ 6 bi registrados nos três primeiros meses do ano já foi quase zerado.
Neste momento de crise, o ministro saiu em defesa do incremento da atividade comercial brasileira com outros países e anunciou um plano nacional de exportação a ser lançado neste mês, que tem como bases o aperfeiçoamento do regime tributário de exportação, a desburocratização e a simplificação de procedimentos para os exportadores.
- Hoje no Brasil são necessários 13 dias para se fazer e processar uma exportação, período muito longe dos padrões internacionais, que varia de 6 a 7 dias.
A esperança de Armando Monteiro é que o plano de exportações mobilize o setor privado. Na opinião dele, o comércio exterior não pode ser apenas "uma válvula conjuntural", mas uma canal permanente da economia, sem variar conforme a conjuntura.
- Nossa corrente de comércio externo representa 20% do PIB, quando a média dos países desenvolvidos é quase o dobro. O canal do comercio internacional é obvio neste momento em que o mercado doméstico está retraído. É imperioso que o Brasil se volte ao comércio exterior - defendeu o ministro, que se licenciou do Senado para assumir o posto no Executivo.
Ajuste
Armando Monteiro também fez questão de destacar que o atual ajuste fiscal em curso não pode "ter efeito paralisante".
- O fim do super ciclo das commodities nos devolve à realidade. O Brasil ainda tem problemas e ineficiências que precisam ser enfrentados com urgência - disse.
Fonte: Agência Senado
Segundo ele, a desvalorização do real já produziu um "surto de substituição das importações", e o déficit comercial de US$ 6 bi registrados nos três primeiros meses do ano já foi quase zerado.
Neste momento de crise, o ministro saiu em defesa do incremento da atividade comercial brasileira com outros países e anunciou um plano nacional de exportação a ser lançado neste mês, que tem como bases o aperfeiçoamento do regime tributário de exportação, a desburocratização e a simplificação de procedimentos para os exportadores.
- Hoje no Brasil são necessários 13 dias para se fazer e processar uma exportação, período muito longe dos padrões internacionais, que varia de 6 a 7 dias.
A esperança de Armando Monteiro é que o plano de exportações mobilize o setor privado. Na opinião dele, o comércio exterior não pode ser apenas "uma válvula conjuntural", mas uma canal permanente da economia, sem variar conforme a conjuntura.
- Nossa corrente de comércio externo representa 20% do PIB, quando a média dos países desenvolvidos é quase o dobro. O canal do comercio internacional é obvio neste momento em que o mercado doméstico está retraído. É imperioso que o Brasil se volte ao comércio exterior - defendeu o ministro, que se licenciou do Senado para assumir o posto no Executivo.
Ajuste
Armando Monteiro também fez questão de destacar que o atual ajuste fiscal em curso não pode "ter efeito paralisante".
- O fim do super ciclo das commodities nos devolve à realidade. O Brasil ainda tem problemas e ineficiências que precisam ser enfrentados com urgência - disse.
Fonte: Agência Senado